Olá pessoas.
Bem vindos ao meu companheiro fiel das horas incertas, Blog Garota Mutante.
Trago mais um post madrugada adentro.
Espero que se divirtam...
Segue o texto
“Como o corpo não aguenta dias sem água
A terra implora por alguma gota
O vento seco espalha o monte de terra no chão
E vira poeira...
Poeira...
Poeira seca...
Dias sem chuva...
Dias de sede...
Dias de seca...
Aquela roça antes, tão sonhada
Agora deserta e silenciosa
O gado morrendo nos fundos da fazenda, antes formosa
A grama que era verde, hoje é terra vermelha e fina
A esperança nos olhos do menino e da menina
Olhando pro céu
Olhando pro céu
Esperando a chuva cair
Esperando a poeira baixar
Como se eles nunca tivessem nascido
Crianças fantasmas na seca...
Miragem no horizonte seco
O solo não fertiliza mais nada do que se planta
É como se a seca arrancasse do fundo da terra tudo o que é
vivo
E como se tudo o que sobrasse fosse pó”
Keilla Jovi
"...Olhou com raiva o irmão e a cachorra. Deviam tê-lo
prevenido. Não descobriu neles nenhum sinal de solidariedade: o irmão ria como
um doido, Baleia, séria, desaprovava tudo aquilo..."
Graciliano Ramos
"...Baleia detestava expansões violentas... Para ela os
pontapés eram fatos desagradáveis e necessários..."
Graciliano Ramos
“Queria endurecer o coração, eliminar o passado, fazer com
ele o que faço quando emendo um período — riscar, engrossar os riscos e
transformá-los em borrões, suprimir todas as letras, não deixar vestígio de
idéias obliteradas.”
Graciliano Ramos
Abraços.
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